Tu, de pele
branca como a neve, de lábios rosados e olhar doce. Tu, que pareces saída
daquelas histórias da minha infância, um sonho, uma improbabilidade, uma
fantasia...Tu, de sorriso tímido, de gesto fácil. És um veneno! És o líquido
mortífero que eu quero que percorra as minhas veias. Tu, de abraço pronto,
eficaz e quente, tão quente que me consegue chegar à alma. Tu, que com toda a
sabedoria me vais alimentando esta sede de te querer, esta sede de te ter, esta
sede de te sentir. És um veneno, dos que atuam lentamente, que me vai consumindo
com um simples sorriso ternurento, daqueles que usas com a astúcia que escondes
por detrás dessa imagem sensível, frágil. Tu, de linhas perfeitas, de um todo
perfeito que aguças o meu desejo e me fazes querer-te sempre mais...tu, meu
pecado da gula. Tu, meu doce veneno.
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