sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ainda estás aí?

Sinto-te oco. Sinto-te vazio. Sinto-te desligado do mundo. Estás estranho, não me lembro de te sentir assim. O que é que se passa? Fazes as coisas sem te importares. Parece que nada te vai fazer mal. Pareces indiferente. Quem te fez ficar assim? Nem parece teu! Tu que costumas estar tão cheio, tu que até transbordas, tu que tens sempre tanto para dar e vender. O que raio aconteceu contigo? Estás bem? E se agora eu decidir ir embora? Não te importas? Não ponderas as consequências? Acorda! Eu vou embora, não queres saber? Não sei se gosto mais de ti assim ou assado, mas até que tenho saudades de te sentir bombear com mais velocidade. Tenho saudades de te sentir quase que a rasgar-me o peito. Tenho saudades de quando me fazes tropeçar nas palavras. Hey! Estás aí? Estás mas continuas indiferente. Pois bem, mantém-te assim por agora. Deixa-te ficar oco, vazio, desligado do mundo que eu vou embora como se nada me fosse fazer mal.  

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