terça-feira, 9 de abril de 2013

Ensina-me!

Ensina-me a não lembrar-te. Não é a ti, é à tua ausência! Ensina-me a não ter-te por perto, a não ter o abraço, o colo, o mimo. Ensina-me a sorrir de cada vez que eu olhar o teu lugar vazio à mesa, no sofá, na cama. Está vazio, na casa, no peito, no caminho...então, ensina-me a preenchê-lo. Ensina-me a não chorar de cada vez que me lembro de ti. Ensina-me a não procurar-te pela casa toda. Ensina-me a não lembrar-te a cada gesto, a cada objeto, a cada esquina...De que me valem as lembranças se elas não abraçam, não dão colo, não mimam?
Já se passou um mês e ainda te procuro, te choro e te sinto como um vazio. 
Ensina-me, por favor! Ensina-me que eu quero aprender. 


À mãe, à avó , à amiga...

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