Focus!

I'm trying to be FOCUS.

Chove

Hoje chove, chove muito. Uma chuva que ao contrário do que costuma acontecer não inspira. É uma chuva torrencial que deixa qualquer par de botas encharcado. Uma chuva que assusta com a rapidez com que cai. Hoje chove e eu não posso estar em casa deitada a ouvi-la bater na janela. Hoje chove e eu não consigo arrancar as palavras certas da minha mente, dos meus dedos. Hoje chove e isso deprime-me. Hoje chove e quero voltar a casa seca.

Hoje estou sozinha

A casa está vazia e a cidade parece deserta.

Devaneios de horas mortas #1

Aquecendo as mãos na chávena de chá que ferve. Observando as chegadas e partidas. Tentando preencher o tempo morto deste dia. Quero escrever, ou talvez não. Apenas preencher o tempo. O soul e o jazz que envolvem este espaço misturam-se com o ruído provocado por conversas cruzadas, pelos carros que passam, pelo pedido de um café. Aqui me sento, aqui espero. Ideias chegam mas não parecem ser suficientes para encher as linhas do meu caderno, e as do meu orgulho. Porque apenas quero preencher o tempo. Este lugar está cheio. As pessoas sairam à rua porque o sol também. Há mais cor, sorrisos e expressões felizes depois de dias fechados, cinzentos, sisudos e cinzentos. E o tempo teima em não passar... Um amigo chega. Uma conversa começa. E como as conversas ganham asas. E como o tempo também.

12 de Março, 2010

My girl

Queria ter colocado o original mas, infelizmente, não consegui. Esta é uma das minha músicas favoritas. Faz lembrar os dias solarengos de Junho e um dos filmes que fez parte da minha adolescência. E como estou com imensas saudades do sol e do calor deixo aqui um cheirinho a passeios pela praia ao final de um dia tórrido de verão. E que bem que sabe o ar a maresia!

Estou triste. O dia começou bem apesar de cedo para o que é normal num sábado. Quase não choveu, mas estou triste. Estou triste e gelada. Este frio que teima em não partir gela o meu corpo, gela os meus sentidos. O vento forte cortou-me a cara logo pela manhã no pequeno percurso que fiz. O intenso prolongamento do inverno mutila-me o sorriso no final de um dia de trabalho mais cheio do que o que tem vindo a ser normal. Tenho os dedos presos do frio e parece que a alma também. O excesso de horas mortas dos meus dias aumenta o nível de ansiedade que se traduz num constante reinventar de tarefas que acabo por não conseguir manter durante muito tempo. Quero produzir e não consigo. Quero aquecer o corpo e a alma mas o frio não deixa. Quero os meus sentidos e a minha imaginação de volta mas o frio não deixa. Quero voltar aos dias agitados mas não sei quem não deixa. O dia começou bem mas acabou mal. Estou triste.

The greatest